Vale a pena ler. =)
FISSURA
ANAL
Fissura anal
é uma ferida (úlcera) na margem do ânus. Ocorre, geralmente, como resultado do
impacto e atrito de fezes muito sólidas, volumosas e endurecidas (na evacuação)
contra o canal anal ou por diarreia severa.
O paciente
sente dor no ânus no momento da evacuação, dor esta que persiste desde alguns
minutos, até, às vezes, muitas horas. A dor pode aliviar sem medicação, mas, em
algumas ocasiões, é necessário o uso de analgésicos, tal sua intensidade. É
frequente que aconteça sangramento no momento da evacuação ou durante a
higiene. Em geral são de pequena quantidade, algumas gotas de sangue cessando
habitualmente após a evacuação.
Esta
lesão pode cicatrizar espontaneamente ou com tratamento especializado. Quando
persiste por muito tempo (semanas ou meses), se constitui no que chamamos de
Fissura Anal Crônica; então o tratamento, é cirúrgico.
Esta
úlcera não se maligniza, mas não é impossível que, junto a esta doença benigna
(fissura), já esteja instalada uma afecção maligna (câncer). Esta possibilidade
obriga o paciente, com os sintomas descritos, a procurar seu médico que fará o
diagnóstico de apenas uma úlcera (fissura anal) ou confirmar a existência de um
tumor maligno concomitante.
No
início da sintomatologia da fissura (dor e sangue) se o paciente utilizar o
autoexame (com espelho) só verificará a existência de um corte (úlcera) na
margem anal. Com o passar do tempo e a cronificação desta úlcera, poderá ser
observada, junto a esta, uma bolinha na parte mais externa do canal anal, que é
o chamado mamilo sentinela da fissura anal.
Para
o tratamento destas lesões (úlcera mais mamilo sentinela) a cirurgia é a
indicação correta.
Na
fase aguda, a úlcera pode ser tratada clinicamente, se o médico confirmar o
diagnóstico.
Na
fase crônica deve ser tratada com cirurgia, que consiste na retirada do mamilo
sentinela e na realização de uma esfincteroplastia, isto é, o tratamento
cirúrgico de uma porção do músculo do ânus. É uma cirurgia realizada sem
necessidade de internação hospitalar do paciente, em geral com anestesia local.
A recuperação é rápida com afastamento das atividades habituais por, no máximo,
dois a três dias. A recuperação é quase indolor; a dor, se presente, pode ser
resolvida com o uso de analgésicos via oral.
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