sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Coito Interrompido



Coito interrompido é um método de contracepção no qual, durante a relação sexual, o pênis é removido da vagina logo antes da ejaculação, impedindo a deposição de sêmen no interior da vagina.
A vantagem do coito interrompido é a de que pode ser utilizado por qualquer pessoa que tiver vontade ou não tiver acesso a outras formas de contracepção. Este método não tem custos, não requer dispositivos artificiais, não têm efeitos colaterais físicos, e pode ser praticado sem a prescrição ou consulta médica. Ele então pode ser uma opção para pessoas que têm crenças religiosas que são contra a maioria dos outros métodos de controle de natalidade.
Todos sabem que, para haver a gravidez, é necessário que haja um óvulo e um espermatozóide. O que poucas pessoas sabem é que o sêmem não é o único meio através do qual o homem expele seus espermatozóides: o líquido lubrificante produzido pelo homem antes da ejaculação também está cheio de espermatozóides, e o homem não tem nenhum controle sobre sua produção.
Para se ter uma idéia do perigo, cada gota deste líquido, chamado de "prostático", contém cerca de cem mil espermatozóides - e, para haver fecundação, só é necessário um.
O coito interrompido não é eficiente na prevenção de DSTs, já que o fluido prostático pode carregar partículas de vírus ou bactérias que podem infectar o parceiro se este fluido entrar em contato com membranas mucosas.
O coito interrompido também apresenta outro perigo, que é o do homem não conseguir controlar a ejaculação, e acabar ejaculando dentro da mulher. Além disso, este método pode tirar muito do prazer do sexo, tanto pela tensão que cria quanto pela interrupção da relação antes do fim.

sábado, 8 de setembro de 2012

Fibromialgia



Fibromialgia
Fibromialgia caracteriza-se por dor crônica que migra por vários pontos do corpo e se manifesta especialmente nos tendões e nas articulações. Trata-se de uma patologia relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor que atinge em 90% dos casos, mulheres entre 35 e 50 anos. A fibromialgia não provoca inflamações nem deformidades físicas, mas pode estar associada a outras doenças reumatologicas, o que pode confundir o diagnóstico.
Sinais e Sintomas
A causa específica da fibromialgia é desconhecida. Sabe-se, porém, que os níveis de serotonina são mais baixos nos portadores da doença e que desequilíbrios hormonais, tensão e estresse podem estar envolvidos em seu aparecimento.
 
·         Dor generalizada e recidivante;
·          Fadiga;
·         Falta de disposição e energia;
·         Alterações do sono;
·          Síndrome do cólon irritável;
·         Sensibilidade durante a micção;
·         Cefaléia;
·         Distúrbios emocionais e psicológicos.
Exames
·         Exame clinico;
Tratamento
·         Uso de analgésicos e antiinflamatórios associados a antidepressivos;
·          Atividade física regular;
·         Acompanhamento psicológico e emocional;
·          Massagens e acupuntura.
Cuidados de Enfermagem
·         Exercícios para alongamento e fortalecimento muscular, assim como para condicionamento cardiorrespiratório;
·         Técnicas de relaxamento para prevenir espasmos musculares;
·         Hábitos saudáveis para melhorar a qualidade de vida e reduzir o estresse;
·         Medicações para o controle da dor e dos distúrbios do sono. 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Glioma

Oi gente! Hoje vamos postar sobre glioma, que é um tipo de câncer no tronco cerebral.


Glioma
    Os gliomas de tronco cerebral constituem de 10 a 15 % dos casos de tumores cerebrais infantis e afetam, principalmente, crianças entre 5 e 10 anos de idade. O tronco do cérebro é a parte do cérebro conectada à medula espinhal. É situado na parte mais baixa do cérebro, acima da parte de trás do pescoço. O tronco controla a respiração, a taxa do coração, nervos e músculos utilizados para ver, ouvir, andar, falar e comer.
Sinais e Sintomas
·         Perda do contrapeso (equilíbrio) e dificuldade de andar;
·         Problemas de visão e audição;
·         Estrabismo;
·         Náusea e vômito;
·         Muito sono ou mudança incomum no nível de energia;
Diagnóstico
·         Tomografia computadorizada: método que fotografa em diferentes ângulos e com alta precisão órgãos e tecidos do corpo.
·         Ressonância Magnética: exame que fotografa os tecidos do corpo no sentido transversal por meio de ondas magnéticas (igual a um imã) que se alteram de acordo com o tipo de tecido do corpo que atravessam.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Conceituando Epidemiologia



Epidemiologia é a ciência que estuda o processo saúde-doença na comunidade. A informação epidemiológica é usada para planejar e avaliar estratégias para prevenir doenças e como guia para o tratamento de doentes. Seu método básico consiste na análise de freqüência, distribuição e determinantes das enfermidades e de seus agravos à saúde coletiva, com a finalidade de propor medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação. É uma ciência voltada para o coletivo, que trabalha com análise de dados quantitativos, associando-os com a realidade e os conceitos epidemiológicos.
           
Saúde-doença é uma expressão que indica a extensão que separa o estado de vida de completo bem-estar (físico, mental e social) e o de doença, intermediados por todas as variações possíveis entre um e outro. De forma geral, tratamos os conceitos de saúde e doença como entidades distintas. Atualmente, porém, os pesquisadores tendem a estudar saúde e doença como um processo, como duas entidades relacionadas uma à outra e em constante alternação – o processo saúde-doença. A epidemiologia pode mostrar, por meio de estudos estatísticos e interpretação epidemiológica se uma população é mais doente ou mais saudável.
           
É importante saber que os resultados encontrados em um estudo epidemiológico são adequados para a população de risco. População de risco é o grupo de indivíduos, doentes ou sãos, que pode ser considerado caso se apresenta a doença em estudo. A epidemiologia está voltada ao estudo de grupos de indivíduos (comunidade) e não do indivíduo isoladamente. Até mesmo exames de laboratório, aparentemente de utilidade individual, passam por pesquisas epidemiológicas antes de ser utilizadas; por exemplo, para determinar limites de normalidade esperados para determinada população.

            O grau de saúde de uma população depende de fatores que interagem continuamente, tais como exposição a agentes biológicos patogênicos, hereditariedade, agressores ambientais, hábitos, etc. Esses fatores, que são chamados de fatores de risco – ou causas – e fatores de proteção, podem ser estudados e controlados antes mesmo de atingirem determinada população. Ou seja: um fator de risco pode ser eliminado antes que atinja a população e um fator de proteção pode ser estimulado.
           
A doença ocorre quanto há falha nos mecanismos de ajuste do organismo em relação a si mesmo, ao meio ambiente ou ao agente agressor. Envolve fatores socioeconômicos, ecológicos e as suscetibilidades de cada organismo.
            Uma das preocupações da epidemiologia é utilizar metodologia científica adequada para estudar as condições de saúde da população e a ocorrência de doenças, procurando identificar os fatores (e suas interdependências) de influência sobre essas condições e ocorrências, a fim de encontrar formas de atuação pertinentes à melhoria e à prevenção.

Fonte: Bellusci, S. M. Epidemiologia. O processo saúde-doença. Série apontamentos. 7 ed. Editora Senac São Paulo. 2008.