Coito interrompido é
um método de contracepção no qual, durante a relação sexual, o pênis
é removido da vagina
logo antes da ejaculação, impedindo a deposição de sêmen
no interior da vagina.
A vantagem do coito interrompido é a de que pode ser
utilizado por qualquer pessoa que tiver vontade ou não tiver acesso a outras
formas de contracepção. Este método não tem custos, não requer dispositivos
artificiais, não têm efeitos colaterais físicos, e pode ser praticado sem a
prescrição ou consulta médica. Ele então pode ser uma opção para pessoas que
têm crenças religiosas que são contra a maioria dos outros métodos de controle
de natalidade.
Todos sabem
que, para haver a gravidez, é necessário que haja um óvulo e um espermatozóide.
O que poucas pessoas sabem é que o sêmem não é o único meio através do qual o
homem expele seus espermatozóides: o líquido lubrificante produzido pelo homem
antes da ejaculação também está cheio de espermatozóides, e o homem não tem
nenhum controle sobre sua produção.Para se ter uma idéia do perigo, cada gota deste líquido, chamado de "prostático", contém cerca de cem mil espermatozóides - e, para haver fecundação, só é necessário um.
O coito interrompido não é eficiente na prevenção de DSTs, já que o fluido prostático pode carregar partículas de vírus ou bactérias que podem infectar o parceiro se este fluido entrar em contato com membranas mucosas.
O coito interrompido também apresenta outro perigo, que é o do homem não conseguir controlar a ejaculação, e acabar ejaculando dentro da mulher. Além disso, este método pode tirar muito do prazer do sexo, tanto pela tensão que cria quanto pela interrupção da relação antes do fim.
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